O mercado imobiliário registrou crescimento no número de vendas de novas unidades no ano passado. Mas e para o ano de 2022, o que o setor pode esperar em termos de tendências e novos desafios?
Neste artigo, apresentamos um panorama da situação do mercado em 2021 e traçamos as perspectivas previstas para este ano.
Aumento das vendas de imóveis novos em 2021
O número de novos imóveis vendidos no ano passado aumentou 12,8% em relação a 2020, de acordo com o estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 4º trimestre de 2021. Os dados coletados e analisados são de 176 cidades pesquisadas, sendo 22 capitais.
Algumas cidades foram avaliadas individualmente ou inseridas nas respectivas regiões metropolitanas. A pesquisa foi realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica.
O levantamento ainda apontou que os lançamentos registraram aumento de 25,9% e a oferta final do período foi de 3,8% a mais. Levando em conta apenas o último trimestre de 2021, as vendas cresceram 3,6%. Nesse período, os lançamentos cresceram 24% e a oferta final ficou em 10,4%.
Principais desafios enfrentados pelo mercado imobiliário em 2021
Ainda conforme a pesquisa da CBIC, os lançamentos e as vendas do segundo semestre do ano passado foram afetados pela mudança do cenário econômico. A redução do poder de compra das famílias foi um dos pontos mais relevantes dessa conjuntura.
Além do mais, foi pontuado o aumento de custos dos insumos da construção. De janeiro a novembro de 2021, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) subiu 13,46%.
O índice inflacionário local que corrige as parcelas e o saldo devedor dos imóveis na planta, o CUB-ES (Custo Unitário Básico), alcançou um patamar ainda maior. A taxa do mesmo período foi de 16,08%. Só para você ter uma ideia, em 2020, esse índice fechou o ano com uma variação de 9,11%.
Por um lado, a concessão de crédito imobiliário cresceu 38,6%, de janeiro a outubro de 2021, em relação aos 12 meses de 2020. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
De outro modo, os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) chegaram a R$ 44 bilhões no ano passado. O resultado significou uma queda de 14%, até 9 de dezembro.
Mercado imobiliário em 2022: o que esperar?
Depois de conhecer um pouco do cenário do mercado imobiliário no último ano, veja adiante as principais tendências e os desafios que devem ser encarados pelas empresas do setor em 2022.
Mercado da locação
Uma estimativa feita pela DataZAP+ prevê desaceleração do nível de atividade do setor imobiliário para este ano. No entanto, não deve ocorrer queda de atividade. Nessa perspectiva, o valor transacionado no mercado de locação deve crescer.
O preço do aluguel já registra uma aceleração, puxada pelo aumento das taxas de juros e o avanço da vacinação, que favorece a retomada da geração de empregos. Ao considerar quatro entre as maiores capitais do país (São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), os reajustes médios acumulados em janeiro e fevereiro foram próximos de 5%.
Os dados foram identificados pelo Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O percentual de acréscimo de 4,84% no primeiro bimestre mostra que os proprietários de imóveis buscam a compensação do prejuízo sofrido nos dois anos da pandemia.
Outro fator relevante para esse aumento, segundo avaliação do Ibre/FGV, é o retorno das famílias para as capitais. Isso acontece porque o avanço da vacinação fez muitas atividades deixarem de ser remotas e retornarem à modalidade presencial.
Mais um ponto que vale ser considerado para o aumento nos dois primeiros meses de 2022 é que, geralmente, os reajustes são feitos nessa época. Ao longo do ano, a expectativa é de que o crescimento continue de forma mais moderada.
Ferramentas tecnológicas
O investimento em tecnologia continua sendo uma tendência fundamental para o mercado imobiliário neste ano. As empresas que deixaram de investir em recursos tecnológicos podem perder oportunidades de negócio e se distanciar de um consumidor cada vez mais conectado.
Com isso, as imobiliárias precisam continuar apostando em ampliar a presença digital, com sites funcionais e responsivos. Igualmente, é necessário aprimorar o uso de redes sociais para corresponder às demandas dos compradores que estão no ambiente virtual.
De outro modo, é essencial adotar soluções, como a assinatura digital, a fim de acelerar os processos de locação e venda de imóveis. Além do mais, o uso de um software de CRM, que é uma ferramenta competitiva, permite otimizar as tarefas das equipes e facilitar a gestão de imóveis e da carteira de clientes.
Cliente no centro
Mais uma questão que deve ser observada pelos gestores de imobiliárias é a necessidade de fortalecer o relacionamento com o cliente. Nesse sentido, é preciso observar as necessidades e as características do consumidor para entender quais são os canais que ele usa e como a sua empresa pode se aproximar.
Ainda, é importante investir na personalização do atendimento, com rapidez nas respostas e disponibilidade em diversos meios para contato. Da mesma forma, as estratégias de pós-venda precisam ser levadas em conta para a fidelização da clientela e o fortalecimento da reputação da sua marca.
Comportamento de consumo
As famílias tendem a continuar buscando imóveis com metragem maior para favorecer o home office ou para adotar um quintal em casa, por exemplo. Do mesmo modo, as áreas de lazer para condomínios também devem ser procuradas pelos consumidores que buscam mais segurança e tranquilidade.
E é importante ter atenção ao perfil dos compradores. Os solteiros e mais jovens devem continuar buscando imóveis mais compactos. As propriedades com ofertas de serviço e redes de transporte seguem preferenciais para esse grupo.
Análise de dados
A análise de dados também é uma tendência que pode se firmar neste ano. O uso de informações precisas ajuda a orientar decisões para conhecer os gargalos e os pontos que estão dando certo na gestão da sua empresa.
Nesse ponto, a contratação de um CRM faz toda a diferença, porque a tecnologia é capaz de armazenar e facilitar o gerenciamento das informações sobre clientes e imóveis. Além do mais, a ferramenta oferece insights para a gestão do seu time e revela indicadores importantes para a performance de vendas.
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